A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOMM) realizou uma pesquisa sobre logística no e-commerce brasileiro. Segundo a Associação, o tema foi escolhido por ter alta relevância na competitividade entre as lojas virtuais.
Para realizar a pesquisa (concentrada em três pontos: armazenagem, transporte e manuseio) foram considerados 255 questionários respondidos online por varejistas. A margem de erro fica entre 6%, sendo o grau de confiança de 95. Vamos às principais constatações sobre o três pontos acima citados:
Armazenagem
A pesquisa verificou que 82% das lojas possuem armazenagem própria. Neste ponto, encontramos muitas vantagens e desvantagens, entre elas o custo mais baixo e o controle da operação e a armazenagem terceirizada como maneira de conseguir operar em outros estados.
Transporte
No transporte, 13% dos entrevistados disseram ter frota própria. Esse fator influencia em entregas no mesmo dia. Os Correios têm papel fundamental no transporte do eCommerce. Cerca de 81% das lojas virtuais utilizam o serviço, destacando-se a utilização do PAC muito mais que a do Sedex ou e-Sedex.
Entre os tipos de transporte mais utilizados destaca-se o aéreo, apesar dos custos mais altos. Produtos pequenos, mas de alto valor, como alguns eletrônicos, por exemplo, se beneficiam desse modal.
Frete
Justamente com a mídia online, o frete vem diminuindo a rentabilidade das lojas virtuais. Percebendo isso, 55% das lojas repassam o valor do frete para os clientes, enquanto 30% adotaram um sistema híbrido, repassando apenas metade do valor. Apesar disso, o frete grátis aparece com força no eCommerce brasileiro. Dentre as lojas entrevistadas, 69% oferecerem o serviço sem custo, sendo o maior motivo o aumento nas vendas. Geralmente, a entrega gratuita é oferecida para produtos que ficam entre R$ 100 e R$ 300.
